O Dia Internacional da Mulher reforça a importância sobre a luta pela igualdade por direitos da mulher em sociedade. Muitas conquistas foram alcançadas e, ainda hoje, outras frentes são desbravadas em busca de espaço e equilíbrio. O segmento do transporte coletivo é um exemplo positivo de conquista onde as profissionais do sexo feminino têm igualdade de oportunidades e perspectivas de crescimento.
Na BRT Sorocaba e no Consor, 189 mulheres estão presentes em diferentes setores formando um time plural, competente, cheio de leveza e alegria. As profissionais são responsáveis pela condução de ônibus, fiscalização, manutenção, conservação e administração de toda uma operação. Elas estão por toda a parte!
Os mais de 104 mil passageiros que são transportados diariamente são beneficiados pelos serviços realizados por elas juntamente com os demais colaboradores. Assim, entregando para a cidade um serviço de qualidade para a população.
Ser mulher no segmento de transporte é um desafio que começa primeiro na mente das pessoas, porque durante muito tempo se achava que só homens trabalhavam na área. O que acabou se tornando um padrão. Mas, essa visão tem mudado a cada dia.
Andréa Liupekevicius, Líder e Supervisora de Recursos Humanos, destaca que as empresas vibram com a evolução técnica e incentivam que as profissionais alcancem lugares cada vez maiores. “Falar de transporte coletivo é comum que as pessoas associem imediatamente a figura masculina, porque durante muito tempo a maioria dos profissionais eram só homens. Mas, graças à conquista de igualdade de direitos e oportunidades, esse cenário mudou muito. Agora, o transporte coletivo é formado por profissionais de ambos os sexos que atuam de forma colaborativa e unindo esforços por um único objetivo. É inspirador ver o crescimento delas dentro da operação”, explica.
A BRT e o Consor homenageiam as mulheres pela data, mas também, por todos os dias e pela contribuição que fazem no sistema de transporte coletivo de Sorocaba. Todo reconhecimento e aplausos para elas. Para inspirar e apresentar um pouco dessa força feminina, conheçam as profissionais do transporte.
I Mulheres no transporte
“Sou motorista por paixão e esse romance com o transporte começou ainda na infância. Em minha família tem muitos caminhoneiros, por isso, sempre tive proximidade com veículos grandes. Iniciei trabalhando em fretamento por 7 anos e depois comecei no transporte urbano. Para conquistar este espaço, apostei alto e deu certo. Foi necessário esforço, qualificação e persistência para sempre fazer o melhor. Para todas as mulheres que desejam um dia se tornar motoristas, digo que busquem e não importa quanto tempo demore, continuem acreditando”. Márcia Giampietro, 45 anos, motorista.
“Sou uma mulher guerreira, emotiva, muito alegre e trago essa leveza para a rotina do trabalho. Comigo não tem tempo ruim. Chegou, a gente resolve. Vamos administrando os obstáculos que surgem, mas sempre se fortalecendo e vencendo. Este ano, completo 6 anos de empresa e tenho muito orgulho de ser uma mulher da área de transporte. Todos os dias, cresço um pouco mais e aprendo muito com os colegas e a chefia. Tenho muita gratidão em meu coração”. Marlene de Lima, 58 anos, lavadora de autos.
“Trabalhando no setor de transporte coletivo aprendi a me posicionar como mulher, acreditei em mim mesma e topei desafios que não imaginaria que me trariam onde cheguei hoje. Comecei no transporte como aprendiz, me tornei agente de bordo, trabalhei no monitoramento de imagens, operação e CCO. Agora, estou como operadora no Departamento Pessoal. Quero lembrar as mulheres que tenham empatia, sejam corajosas, jamais esqueçam seu valor e transbordem gentileza. Falo para elas, mas também vale para todos, independente, de gênero”. Gabriela Pardim, 26 anos, operadora do Departamento Pessoal.
“Estou no segmento de transporte desde 2013, passei por muitos desafios, mas nunca desisti. Todos os dias aprendo que devemos seguir firmes no que desejamos e, ainda que existam dificuldades, o lema é vencer. Recuar, jamais. Ser mulher no transporte é se aperfeiçoar todos os dias e conquistar espaços e direitos”. Maximiliana Goes, 31 anos, lavadora de autos.
“Sou natural de Pernambuco, uma terra cheia de sol, encantos, boa gente e com mulheres fortes e determinadas. Foi com essa referência em meu coração que cheguei ao setor de transporte e trago essa potência para o meu dia-a-dia. Na operação de tráfego, minha marca registrada é a calma e a paciência para resolver as questões que chegam”. Maria da Paz, 42 anos, operadora de tráfego.
“Persistir no que se deseja e saber que tudo tem o tempo certo. Independente do cargo é preciso se dedicar ao objetivo, fazer tudo com amor e respeito a cada processo. Enfrento os obstáculos de cabeça erguida, coloco os meus sonhos nas mãos de Deus e luto por tudo aquilo que esteja certo. Seguindo dessa forma, irei sempre me orgulhar da mulher que me tornei até aqui. Encontrei algumas qualidades minhas no transporte e, a cada dia, tenho o sonho de crescer mais na área”. Caroline Teixeira, 28 anos, lavadora de autos.
“Já estou há 16 anos trabalhando no transporte e ao longo desse tempo tive muitos saberes. Um deles é que sempre vamos aprender coisas novas e que precisamos de disposição. As pessoas que convivem conosco podem nos apresentar algo novo e vice-versa. Eu, por exemplo, era muito tímida no começo, mas aos poucos venci essa questão com a ajuda dos colegas. Em minha função me sinto respeitada e acolhida, pois sou sempre ouvida e isso faz com que eu consiga desempenhar minhas tarefas com mais tranquilidade e dedicação”. Francine de Souza, 35 anos, analista de sinistro.
“Me formei em Pedagogia, mas a minha paixão sempre foi o transporte. Sou neta, filha e sobrinha de motorista, então, essa ligação começou ainda em casa. Passei por diversos setores, desde o monitoramento ao CCO e, agora, me sinto realizada na atual função. Mas, sempre estou com a intenção de evoluir e o meu próximo passo é avançar para a manobra. Ser uma mulher na área do transporte já deixa claro o sinal de força, determinação e coragem. Na empresa, temos um universo masculino incrível que apoia, ajuda e ensina que somos tratados por igual e isso faz toda diferença”. Karen Camargo, 32 anos, operadora de tráfego.
“Sou bacharel em direito, atuo em uma função administrativa no transporte e na minha rotina vejo um cenário motivador ao testemunhar o quanto as mulheres são capazes de exercer qualquer tarefa, seja dirigir um ônibus ou trabalhar na manutenção com a mesma qualidade que os demais colegas exercem. A mulher é capaz de fazer o que ela quiser e isso reforça a sua competência e alcance. Considero a mulher uma obra-prima lapidada com amor e que deve ser celebrada todos os dias”. Natália Novaes, 41 anos, agente de bordo.
“Sou mãe, mulher, profissional e amo meu trabalho! Aprendi que momentos mais difíceis existem, mas sempre é possível vencê-los para um novo dia ser melhor do que o outro. Estou sempre em busca de crescimento. Tenho orgulho da minha profissão e sou muito grata a Deus e a empresa, pois é daqui que vem o meu sustento. Todas as oportunidades que tive no transporte sempre foram e continuarão sendo abraçadas com muito amor e carinho”.Lidiane Beraldo, 32 anos, operadora de tráfego.
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