Obras do corredor oeste são iniciadas

A Prefeitura de Sorocaba e o BRT deram início às obras do corredor oeste do BRT nesta quarta-feira (12). Serão 35 novas paradas nos dois eixos, uma estação de integração no Jardim Tatiana, uma de conexão no Santa Cruz e 18,8 quilômetros de corredores estruturais, com toda a tecnologia já implantada nos outros corredores e um novo terminal, do Ipiranga. O prazo de entrega do corredor oeste é janeiro de 2024.

Para o novo corredor, o BRT vai investir R$ 150 milhões, sendo R$ 77 milhões em obras e mais R$ 73 milhões em frota de ônibus superarticulados e padron. O corredor oeste terá dois eixos, sendo o primeiro partindo da Nove de Julho em direção ao Jardim Tatiana e o segundo, que também parte da Nove de Julho, porém, da Américo Figueiredo segue até o terminal Ipiranga. De lá, ele retorna para a Nove de Julho.

Sérgio Barreto, presidente da Urbes – Trânsito e Transportes, considera o momento histórico para a mobilidade de Sorocaba: “Este trecho do corredor oeste é o último e vamos interligar todo o transporte BRT da cidade. Ele é totalmente tecnológico, com 35 novos pontos, todos com Wi-Fi, USB e câmeras”.

A finalização do último corredor do BRT levará à população da região 40 novos ônibus, entre eles articulados e superarticulados, que atenderão as 40 mil pessoas que vivem na zona oeste, além de integrar os mais de dois milhões de passageiros que utilizam o transporte público por mês.

Para o Secretário de Mobilidade, Carlos Eduardo Paschoini, após o término das obras e entrega do corredor oeste, o sistema de transporte da cidade vai melhorar a fluidez do trânsito, principalmente nos corredores principais como da avenida Armando Pannunzio e General Carneiro.

“Hoje estamos com quase 100% da frota renovada com o corredor BRT em plena execução. Agora chegamos neste marco, do último corredor, que é importantíssimo para a nossa região, com um novo terminal e área de transferência que vai melhor a qualidade do transporte público. Tenho certeza absoluta que vai ser um sucesso para a nossa cidade”, disse Paschoini.

O prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, destaca as inúmeras reuniões em Brasília para mudar o projeto do BRT e levá-lo também às regiões do Ipiranga, Júlio de Mesquita e Wanel Ville: “Vai ser um terminal com a mesma qualidade dos demais, trazendo para população uma mobilidade importante, segurança e, acima de tudo, valorização de toda a região oeste”.

Ainda de acordo com o prefeito, as ruas receberão pavimentação, iluminação em LED, não somente a General Carneiro e Armando Pannunzio, mas também a Américo Figueiredo. “Foi feita uma parceria com o BRT para fazer a revitalização do Parque do Ipiranga. Fico feliz com isso, a cidade tem crescido bastante. Fomos a cidade que mais gerou empregos e o PIB que mais cresceu em todo o País. Isso tem feito de Sorocaba uma das cidades mais importantes. E nossa região ganha com tudo isso”, comenta.

Aprovação de 72% da população

Uma pesquisa realizada pelo BRT aponta que 72% da população avalia o sistema como ótimo. No quesito conforto, 96% de aprovação; rapidez, 84% e segurança, 86%.

As obras do BRT foram iniciadas em 2019 e estão sendo feitas em etapas. Dos três corredores exclusivos, o primeiro — da Itavuvu — entrou em funcionamento em agosto de 2020. O segundo — do corredor Ipanema — em abril de 2021. E o terceiro — corredor oeste — em breve será entregue à população.

Em toda a cidade, são 20 estações preferenciais; três terminais, dois deles já em operação (Vitória Régia e São Bento), o terceiro será o do Ipiranga; quatro estações de integração (três já estão em operação, duas na Itavuvu e outra no corredor Ipanema); 128 pontos de paradas; dois corredores exclusivos; 34 quilômetros de corredores estruturais e 13 quilômetros de corredores exclusivos BRT.

Segundo o gerente de implantação do BRT, Vitor Hugo, antes do BRT, o trajeto norte a sul levava em torno de 1h20 a 1h30, hoje o usuário do transporte público faz a viagem em 50 minutos. Alguns diferenciais também foram apresentados pelo gerente, como painéis solares, que geram uma economia de 70%, reuso de água e isolamento térmico nas estações.

 

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